Meu amor, meu ódio
Tem horas em minha vida que preferiria que mil punhais feitos do mais puro aço, do mais brando fogo, ultrapassassem meu coração que te amar como te amo
Pois tu és meu anjo e meu demônio, és a luz e as trevas
És tudo de bom e ruim que tenho em minha alma, tu me trazes alegrias e lágrimas
Nunca pensei amar uma pessoa como o amo, nunca pensei odiar uma pessoa como te odeio
Te odeio por não poder te beijar
Te odeio por não poder te acariciar
Te odeio por não poder te amar
Te amo em silêncio pois sei quem em mim só enxergas uma aliada, uma amiga.
Tem horas em meu leito que lágrimas escorrem de minha face
Pois penso que com outra estás e pergunto a Deus se quão pecadora que sou
Que não mereço a ti.
E me pego sozinha gritando seu nome, minha mente voa; criando uma paraíso onde só nós dois existimos
Mas logo esse paraíso se torna um inferno pois me pego outra vez sozinha
Ao menos uma vez, queria poder sentir seus doces e delicados lábios se entrelaçando nos meus
Seu corpo quente de pele macia se unindo ao meu e em ao menos um segundo nós nos tornando uma única carne, um único ser.
Sei que esse desejo nunca me será concebido pois sou uma pobre mortal não digna de sua beleza e de seu sorriso.
Te odeio por não poder te amar
Porém, te amo com todas as forças do meu ser, pra sempre amarei, e continuarei te amando
Como um privilégio e uma maldição que se propagará até o fim de meus amargos dias.
Lindo poema, parabéns!
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