Já que toda festa tem seu fim, a da Mari não foi diferente. 02:00
da manhã e eu já estava à caminho de casa, pensando nele, pensando no sorriso
dele.
Cheguei em casa variando entre tristeza e muita felicidade, eu
estava realmente confusa e a única coisa me dava uma real certeza, é que eu
precisava da minha fofa e adorável cama.
O queria seria de mim dali por diante? Nos próximos dias, nos
próximos anos? Essa era a pergunta que martelava em minha cabeça até que,
enfim, eu consegui pegar no sono.
Agora, se a minha noite de sono foi tranqüila, já é outro assunto
ou “outros quinhentos” como diz D. Martha, Minha avó!
Ah, esse é outro detalhe a meu respeito que vocês precisam saber,
pois ele é muito importante e crucial na minha história. Sim, eu moro com meus
avós, os paternos.
No meu sonho, Sérgio chegava voando –como um anjo de verdade- e
sorria enquanto afagava meus cabelos, como se me protegesse. Achei que aquilo
poderia ser um sinal pra que eu nem me iludisse ou me entregasse a esse amor
que estava criando raiz. Hoje, me pergunto como teria sido se eu tivesse dado
atenção ao sonho. Acho que, no final, eu teria me arrependido de não seguir meu
coração.
Com as várias interrogações que esse sonho me causou, levantei da
cama a fim de tomar uma água e voltar a dormir. Bebi a água, mas não conseguia
dormir. Olhei em volta e vi um bloco de folhas em branco e uma caneta azul.
Pensei: “Tá aí, vou tentar escrever algo pra ele, algo relacionado ao que estou
sentindo. Pode ser que saia algo bom” E saiu, eu acho.
É
fatal o modo como teu sorriso me hipnotiza, me transporta para um lugar muito
distante desse que me encontro agora. Lugar esse em que vejo luz, amor e paixão.
A luz dos teus olhos, o amor no teu abraço e a paixão no teu toque.
Já não lembro mais de muitas coisas boas
acontecendo em minha vida antes de você.
Provavelmente foi esse tal
poder do teu sorriso que afastou toda negatividade da minha vida e me fez
abraçar, com braços fortes, a felicidade.
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